segunda-feira, 27 de setembro de 2010

"AMOR POR CONTRATO"


The Joneses ou Amor por contrato, em mais uma infeliz tradução tupiniquim, quem pasmem!! Anteriormente iria ser lançado com o título “Que família é essa?”, não sei aonde que esses caras que dão título ao filme estão com a cabeça, mas enfim, é um filme totalmente desconhecido que entrou em cartaz (nos EUA) em abril e que até agora não tem data certa pra chegar aqui, ao que parece, deve chegar por aqui em novembro. Tomara que realmente apareça por aqui também, porque vale a pena, é daquele tipo de filme que te faz refletir após a sua projeção.

O filme é estrelado por Demi Moore, que vive o papel de Kate Jones, uma mulher com um padrão de vida perfeito e invejável para todos (que tem muito dinheiro) e que através de seu estereótipo consegue fazer seu "trabalho" com quem está ao seu redor, aliás, não só ela como sua "família" também faz. O "marido" é Steve Jones (David Duchovny), e seus filhos são Jenn Jones e Mick Jones (Amber Heard e ben Hollingsworth, respectivamente).

O termo "família" para este grupo realmente não se aplica e é totalmente superficial, não vou entrar em "Spoilers" e dizer o porque, que é onde entra a graça do filme e tem um fundamento de verdade em volta do enredo desdobrado pelo seu diretor Derrick Borte (este é seu primeiro filme como diretor). Mas posso dizer que a base da realidade do filme vem do fato dos grandes atores e celebridades que "vendem" o que veste e usa pro mundo inteiro, ou pelo menos pra quem pode comprar, e essa é a grande sacada do filme que é chamado de Marketing Invisível.

Vale ressaltar que o filme foi classificado como drama, mas que de drama não tem nada, se tem é pouca coisa, porque o traçado do filme não deu muitas brechas para se tornar de tal forma. Na verdade o grande barato do filme é o foco principal mesmo, sem muito detalhes e dizeres.

Pode se dizer que The Joneses inovou no tema abortado, pode parecer não tão novo para quem vive no mundo real dos comerciais dos produtos de grife, mas se deparar com um cinema e ver que este filme começou a rodar o mundo agora (o filme foi produzido em setembro de 2009, no Canadá) pode ter certeza que você vai conhecer o trajeto de seus 96 minutos e ainda poderá "adivinhar" o final mais que previsível, que por sinal se torna mais uma vez "brochante" com clichês que nunca vão morrer no cinema popular, que é onde o "bem" vence o "mal", mas mesmo assim o filme consegue se destacar com ótimas atuações de Demi Moore e David Duchovny (a melhor coisa do filme) que realizam muito bem a mensagem que está por trás do filme. Recomendado.

NOTA 4 ÓTIMO