segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

" TRON- O LEGADO"


Assisti pela primeira vez o primeiro Tron a pouco tempo, com certeza não farei comparações entre os dois filmes devido ao grande hiato de tempo que separam os dois filmes, mas vale salientar que o primeiro filme na sua época foi inovador, enquanto o novo filme não.

O filme se enquadra no novo subgênero de filmes que trazem a vida jogos de videogame e computador para a vida. Dito isto, o visual do filme e sua trilha sonora é absolutamente deslumbrante e arrebatador, já a história, o roteiro do filme , não é nenhuma obra-prima, mas também não chega a ofender a inteligência do espectador.

O filme começa, não de onde o velho filme parou, mas anos mais tarde, quando o filho de Kevin Flynn, Sam (Garrett Hedlund de "Tróia"), cresceu como o futuro herdeiro do império de software de seu pai , o que parece ser uma empresa muito parecida com a Microsoft. Sam não sabe o que aconteceu com seu pai (interpretado por Jeff Bridges, de "Crazy Heart"). Ele tem problemas de abandono. Respondendo a uma mensagem misteriosa, ele vai para a velha loja de videogames do seu pai, onde ele descobre o laboratório secreto do seu pai, lá ele é transportado para a realidade virtual de um mundo da informática. Chegando lá nesse mundo virtual paralelo, ele descobre que seu pai ainda está vivo, e o programa software de computador que é seu alter ego também está vivo e bem. Este programa de computador se transformou para o lado maligno e retomou o controle da realidade virtual ambiente.

Para escapar desse mundo virtual, Sam tem de viajar para o terminal em menos de oito horas antes do seu fechamento. Kevin não quer correr o risco da jornada, porque se o seu disco de computador for capturado, programas de computador agressivos poderiam escapar para o mundo real, onde poderiam causar grandes danos. Sam decide tentar chegar ao terminal, escapar para o mundo real e com isso impedir a fuga dos programas de computador malignos para o mundo real. Ele vai de encontro aos desejos de seu pai e sai em uma motocicleta totalmente cool gerada por computador.

Assistindo à produção, fica claro que o tempo passa, o tempo voa, mas a gente continua sempre a ver as mesmas histórias. Isso até não seria um problema se o filme apresentasse novidades, o que não é o caso. A embalagem aqui pode ser mais neon e iluminada, mas falta a “Tron – O Legado” o vigor e a ação desenfreada de uma produção de James Cameron (“O Exterminador do Futuro”) ou a aura enigmática e filosófica de um longa dos irmãos Wachowski (“Matrix”).

É verdade que o estreante Joseph Kosinski se sai melhor do que Lisberger no comando do espetáculo. Além de ter senso estético (o filme é realmente belíssimo e o 3D muito bem utilizado), o diretor sabe comandar a ação e construir uma narrativa minimamente envolvente, evitando os vazios dramáticos do primeiro longa. Mas, apesar de bem editado e das cenas de ação realmente empolgarem, revezar câmera lenta com uma montagem acelerada não deslumbra mais ninguém.

Um dos acertos é manter uma série de elementos do primeiro, inclusive alguns atores (Jeff Bridges e Bruce Boxleitner reprisam seus papéis), e dar continuidade à história, mesmo que quase 30 anos depois, prestando homenagem a um filme que marcou uma geração e hoje estava praticamente esquecido. O clima futurista também é bem vindo, mas parte do mérito disso vai para a eficiente trilha musical do Daft Punk.

Provavelmente o personagem mais interessante no filme é Castor (interpretado por Michael Sheen de "Underworld: Rise of the Lycans"). Ele é uma espécie de David Bowie em crack. Castor é um dono de boate que é contactado por Sam, que espera que ele possa providenciar o transporte até o terminal.

No final das contas, “Tron – O Legado” é entretenimento digno e eficaz. Um desses blockbusters que faz uso de toda a tecnologia à mão para proporcionar uma experiência sensorial ágil e em alto e bom som. Não há como negar que seja visualmente encantador, mas, ao contrário do primeiro, não deixará marca alguma na História do Cinema.

NOTA 3 BOM

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

"O APRENDIZ DE FEITICEIRO"


Mesmo antes de O Aprendiz de feiticeiro estrear nos cinemas, os críticos foram rápidos a pronunciar uma decepção garantida. Eu não sei porquê. Afinal de contas, "O aprendiz de feiticeiro" foi inspirado em uma das histórias do Mickey, no original "Fantasia", e alguns fãs consideram a obra como algo sagrado. Para outros, o nome de Jerry Bruckheimer é tudo que eles precisam ouvir para logo descartar a seriedade da obra. O ponto é, eu tinha ouvido falar que este filme foi medíocre na melhor das hipóteses, e eu provavelmente era tão culpado quanto qualquer outra pessoa para assumir o pior. Então eu fui assisti-lo com a minha família, e quando a votação foi mista, nós concordamos em uma coisa: os críticos que destruíram este filme foi o modo de ser muito duro com ele.

O importante a ressaltar é que o filme, funciona muito bem como um entretenimento leve, mas com certeza não há o desenvolvimento mais profundo de qualquer personagem ou até mesmo dos diálogos para tornar o filme com mais importância ou relevância para a vida de qualquer pessoa.
Mas quanto realmente precisamos saber sobre um feiticeiro secular ou mesmo sobre o seu aprendiz do século 21, para percebemos que esses caras são a única esperança da humanidade contra um outro feiticeiro do mal que quer destruir o mundo?

Nicolas Cage volta aos cinemas na pele de Balthazar Blake, um feiticeiro que mora em Manhattan e que busca defender a cidade de seu arquiinimigo, Maxim Horvarth. Além disso, o mágico busca também encontrar o “mais novo do milênio”, nome dado ao jovem herdeiro do poder de seu antigo mestre. Depois de muitas tentativas furadas, Baltazar o encontra e passa a ajudar o jovem a entender e praticar a magia dentro da missão de proteger o mundo. Boa parte do longa será destinada ao desenvolvimento e aprendizagem do jovem, que ainda arranja tempo para se apaixonar e complicar ainda mais a missão.

O principal problema está no roteiro, que pecou por não sai do padrão. Os efeitos visuais conseguem esconder um pouco as falhas da obra. É interessante ver que não ocorre aqui uma economia como ocorreu com o tempo de duração da obra e no romance na mesma. Eles estão em toda parte e para todos os lados. E como de praxe, os melhores ficaram para o final. O mais intrigante é que nenhum habitante da cidade consegue vê-los. Ninguém acha estranho um dragão de tecido transformar-se em um dragão de verdade.

Algo que vale ressaltar é o crescimento da história. Embora repleta de falhas em sua execução, ela chega ao seu ápice com vários ganchos que conquistam por sua força. O humor surge na obra de forma bem contida. Algumas piadinhas e a própria inexperiência do jovem ao lidar com os poderes dão um tom leve e agradável à história. A cena em que ele, ao invés de melhorar o carro, o transforma em um calhambeque é divertida.

NOTA 2 REGULAR

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

PIORES DO ANO DE 2009





























01-ANTICRISTO
02-GAMER
03-SEGURANÇA FORA DE CONTROLE
04-SEGURANÇA DE SHOPPING
05-BRÜNO
06-CONTATOS DE 4° GRAU
07-O GOLPISTA DO ANO
08-TERROR NA ANTÁRTIDA
09-O ELO PERDIDO
10-AMELIA
11-HERÓIS

MELHORES DO ANO DE 2009













01-BASTARDOS INGLÓRIOS
02-WATCHMEN
03-AVATAR
04-500 DIAS COM ELA
05-DESTINOS LIGADOS
06-ENTRE IRMÃOS
07-CORAÇÃO LOUCO
08-A ÓRFÃ
09-SIMPLESMENTE COMPLICADO
10-REC 2
11-O FANTÁSTICO SR RAPOSO

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

"SCOTT PILGRIM CONTRA O MUNDO"


Edgar Wright, o escritor britânico e diretor de filmes de sucesso como Todo mundo quase morto e Chumbo grosso, deixou para trás seu habitual parceiro de criação Simon Pegg para ir sozinho em busca do sucesso em Hollywood. O resultado é um filme original, engraçado e inteligente que é um verdadeiro deleite aos sentidos.

"Scott Pilgrim contra o mundo" é como se fosse os elementos da cultura jovem americana amontoados em um único pacote ou seja, onde o supérfluo domina domina em todos os meios de comunicação: É sobre amor, da alienação, videogames, quadrinhos, acorde de guitarra de indie rock / punk, mensagem sms, empregos sem futuro e dos ex-namorados malévolos. Principalmente videogames e ex-namorados malévolos.

O que fazer quando a garota de seus sonhos tem problemas com os ex-namorados? Se você for um universitário, rockeiro ou nerd, nada mais natural do que se tornar um super herói e combater todos os "exs". Em Scott Pilgrim contra o Mundo, encontramos nosso herói na honrosa missão de combater os sete ex- namorados de sua amada - Ramona Flowers, é em torno disso que a trama gira ou melhor dizendo, o jogo. Baseado na história em quadrinhos “Scott Pilgrim Volume 1: Scott Pilgrim´s Precious Little Life” de Byran Lee O´Malley, o filme tenta reproduzir um mundo cheio de loucuras na telona. Scott Pilgrim tem 22 anos, uma banda de rock e namora a garota mais cobiçada do colégio, tudo em sua vida está uma maravilha até ele mergulhar em uma aventura sem limites, repleta de mulheres, música e adrenalina. Quando ele percebe, tudo está de cabeça para baixo e o que era real se tornou parte da fantasia.

Michael Cera, o protagonista do filme, firma definitivamente o seu lugar no mundo do cinema , como o ator de um papel só. De certo modo, isso pode ser muito bom por um lado, já que Scott e Cera são a mesma pessoa e sem ele, com certeza o longa não sairia do papel, porém é ruim para o ator Cera, já que hoje já não tenho mais dúvidas da limitação desse ator, já que repetitivamente ele interpreta o mesmo papel nos filmes, no filme em questão ele está perfeito já que a impressão que fica é que ele não precisou interpretar para realizar o filme. Simplesmente foi ele mesmo.

O roteiro do mais bem humorado inglês a surgir nos últimos tempos, nos leva de maneira brilhante a epopéica aventura do jovem rumo ao autoconhecimento. Cada personagem do cotidiano de Pilgrim pode ser encarado como um estereótipo da cultura de massa, como também cada ex namorado representa metaforicamente as deficiências e dificuldades do personagem que impedem ele de evoluir, amadurecer ou até mesmo passar de fase como num videogame.

Wright mantém na direção do filme a mesma pegada, elevando o filme ao status de ser talvez o filme mais cool e divertido do ano, não há uma cena sequer no filme que não tenha um potencial cômico ou mesmo algo que esteja acontecendo de interessante no fundo , como exemplo, as onomotopéais, ou os detalhes e informação de cada personagem que vão surgindo ao longo do filme.
Todos os atores estão muito bem no filme, valendo recordar a participação do colega de quarto gay interpretado por Kieran Culkin, Brandon Routh(o último super homem do cinema) e Chris Evans( o tocha humana e esperado capitão América) como uns dos ex namorados de Ramona, não esquecendo também um dos meus jovens atores preferidos Jason Schwartzman em mais uma ótima atuação.

A edição é primorosa e os efeitos especiais fantásticos, o mundo dos nerds, batalha de bandas de rock, muito videogame e quadrinhos e é claro toda a cultura e contra cultura jovem americana embalada num filme filme irretocável e que desde já pode ser considerado como um filme que vai marcar a história do cinema.

NOTA 5 EXCELENTE

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

"MINHAS MÃES E MEU PAI"


Toda família tem seus problemas, e não há dúvidas também que os pais sempre querem acertar com educação dos seus filhos. Em Minhas mães e meu pai (The Kids Are All Right) a única diferença é que os pais na verdade é um casal homossexual , duas lésbicas, mas elas estão lutando com os mesmos problemas que o resto do mundo para criar seus filhos. Questões como a confiança, respeito, limites, como o amor pode resistir por bons e maus momentos e como explicar aos seus filhos adolescentes, por que você está ficando excitada por pornô gay masculino são tratadas nesse filme.

Essa última não pode ser lá tão generalizada, mas este filme inteligente enfoca sobre encontrar as verdades universais em circunstâncias específicas. É perspicaz, espirituoso e bem encenada por um elenco de primeira linha que inclui Annette Bening, Julianne Moore e Mark Ruffalo. Minhas mães e meu pai inicialmente parece mostrar uma intenção um pouco em trazer o espectador médio fora de sua zona de conforto. Ele logo se instala em um conto imensamente agradável das famílias modernas, as relações complexas e à noção de que toda ação tem uma conseqüência.

A doutora Nic (Bening) e sua parceira Jules ( Moore) estão juntas há 20 anos. Elas criaram duas crianças de uma maneira que faria qualquer pai orgulhoso. Joni (Mia Wasikowska) tem 17 anos, inteligente e está para começar na faculdade. Meio irmão Laser (Josh Hutcherson) é um verdadeiro atleta de 15 anos de idade. Ambos são responsáveis ela um pouco mais do que ele, respeitosos e começam a sair da coleira dos pais, mas, como o título sugere, as crianças estão bem.
Na verdade são os adultos que estão tendo problemas. Nic é uma enrolada, controladora que não parece ter encontrado um copo de vinho tinto que ela não gostou. Jules tardiamente tentar fugir da longa sombra da domesticidade e, finalmente, arrancar com a sua carreira como uma arquiteta. Ela tem claramente alguns arrependimentos sobre o que poderia ter sido.

Tudo muda quando Laser diz que gostaria de conhecer seu pai biológico (ou doador de esperma).
O homem em questão é Paul (Ruffalo), um charmoso e sensível, dono de restaurante que anda em torno da cidade em uma moto. Laser acha que ele é um cara legal. Joni parece ter encontrado uma figura paterna. Nic sente ele como apenas uma ameaça à sua estabilidade, enquanto Jules não tem certeza do que ela encontrou neste cara atraente que parece estar dando bastante atenção a ela.

Paul é o intruso clássico que perturba a ordem natural. Ele parte corações e sempre desafia a complacência, mas permanece sempre um simpático personagem na história.

O roteiro é muito bem escrito pela diretora Lisa Cholodenko e Stuart Blumberg e da a sensação de ser elaborado a partir de experiências da vida real. Ruffalo é uma alegria como o solteirão despreocupado, tranquilão e sempre de bom humor exalando a sua masculinidade. Moore traz apenas o suficiente para mostrar e lapidar o desespero da sua personagem, sugerindo uma frustração que tem sido alimentada ao longo dos anos.

Bening nos entrega mais uma de suas grandes performances no ano, ela que não faz nada para disfarçar o fato de que ela tem 52 anos e consegue captar perfeitamente os dentes cerrados e olhar de contralodora que em certo momento do filme, vê que a sua vida simplesmente não podem ser controlada da maneira que ela gostaria. Meu único descontentamento com o filme, é em relação ao final destinado ao personagem de Mark Ruffalo, pode ser corporativismo entre homens ou não , mas não fiquei satisfeito.

No final de tudo, Minhas mães e meu pai (The Kids Are All Right) é vivamente recomendado para qualquer pessoa em busca de entretenimento inteligente e adulto, com certeza um dos melhores filmes do ano.

NOTA 5 EXCELENTE

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"ATRAÇÃO PERIGOSA"


Atração Perigosa (The Town , EUA , 2010) é o segundo filme dirigido pelo ator Ben Affleck, que desta vez também é o protagonista principal e um dos roteiristas. Baseado no livro “O Príncipe dos Ladrões“, de Chuck Hogan, este longa está sendo considerado um retorno muito bem-sucedido, principalmente como diretor, em sua carreira cinematográfica.

Doug MacRay (Ben Affleck) é o líder de um grupo de assaltantes de banco, da famosa cidade de Charlestown, conhecida por abrigar um grande número desse tipo de ladrão. Durante um assalto, alguém aciona o alarme e eles mudam totalmente os planos decidindo levar a gerente, Claire Keesey (Rebecca Hall), como refém. Após libertá-la, descobrem que ela mora na mesma cidade e, como medida de segurança, Doug começa a segui-la, mas logo em seguida se vê apaixonado por ela.

Desse modo, a história toma novo rumo: como tornar viável o romance entre duas pessoas com estilos de vida tão diferentes? Atração Perigosa, então, torna-se o conflito de um personagem que pretende alterar seu modo de vida, mas, ao mesmo tempo, não quer trair a amizade dos amigos, principalmente por dívidas passadas. Até aí reina a impressão da obviedade e essa tendência prossegue até o final, principalmente com as supostas sacadas inteligentes que só repetem velhas fórmulas.

Aqui temos todos os elementos de um filme de assalto misturado com romance: o bandido se apaixona por uma mulher que estava envolvida num roubo, ele quer largar sua antiga vida para começar uma nova com ela, mas para isso precisa praticar um último ato antes da redenção final. A grande diferença de Atração Perigosa é que não há toda aquela sessão explicando todo o planejamento dos assaltos, como em Onze Homens e um Segredo e afins, criando uma expectativa maior do que poderá acontecer. Além disso, o filme tem como mérito a humanização dos personagens, os moradores da cidadezinha parecem verdadeiros caipiras modernos americanos (será que o dente quebrado do Affleck era parte da “maquiagem”?).

Apesar dele se esforçar, é difícil se convencer com a atuação de Ben Aflleck, principalmente como um “brutamontes” anti-herói quando se está acostumado a ver ele em comédias “bonitinhas”. Entretanto, Atração Perigosa tem bons momentos dentro de suas fraquezas. Os atores tornam o enredo digno e são eles os responsáveis por segurar a atenção do público em relação ao que é contado. Jeremy Renner destaca-se ao interpretar um tipo comum que facilmente poderia ser retratado pela caricatura. Rebecca Hall consegue dar graça a uma personagem sem sal e sem profundidade. Se Affleck já conseguiu ver a atriz de seu filme anterior ser indicada ao Oscar, Amy Ryan por Medo da Verdade (Gone Baby Gone, 2007), talvez a condução de atores seja seu maior talento atrás das câmeras.

o roteiro se aproveita de momentos de distração dos personagens para envolver sub-tramas (como a busca de Doug pela mãe que foi embora e os conflitos que justificam a amizade de Doug e seu companheiro de crime Jem (Renner)). Outro destaque fica por conta das realistas cenas de ação, especialmente as de perseguição e tiroteios.

Um ponto bem interessante em Atração Perigosa é a enfatização de que, não importa quão seguro e planejado seja um sistema de segurança, o ponto mais fraco dele sempre será o fator humano. De que adianta uma porta super especial que só abre com chaves muito específicas, se a família de quem tem a chave é ameaçada e na mesma hora o seu detentor abre a porta?

Apesar de Atração Perigosa não possuir nada de inovador, além de ser bastante previsível, consegue manter a atenção do expectador. Atração Perigosa não funciona e nem tenta funcionar como uma crítica socialista ou moralista, o máximo que faz é nos levar ao seguinte dilema: "Eu não deveria estar torcendo para os policiais?".
No fim, é mais um ótimo filme de polícia e ladrão que consegue entreter - assim como os paralelos "Caçadores de emoção", e o já clássico “Fogo contra fogo” de Michael Mann.

NOTA 4 ÓTIMO