Gamer conta a história de um futuro onde computadores levaram a um novo nível de realidade virtual. O gênio da computação Ken Castle cria uma tecnologia que permite as pessoas controlarem outras pessoas como se fossem avatares. Algum tempo depois ele cria um jogo chamado Slayers, onde prisioneiros condenados ao corredor da morte podem arriscar sua sorte sendo controlados por jogadores em um jogo de vida ou morte, no qual vencendo 30 batalhas eles ganham a liberdade.
Eis que surge Kable, um condenado controlado pelo adolescente Simon(totalmente dispensável para a história) que está próximo de 30 vitórias. Enquanto Kable se torna ídolo das multidões em um jogo televisionado, um grupo de resistência planeja usá-lo como chave para derrubar um perigoso sistema criado por Kastle.
Quando eu vi o trailer alguns meses atrás, acreditei que o filme seria legal. É claro que não esperava uma obra-prima, mas parecia ser uma ação interessante, com até bons atores.
Gamer é confuso, sem pé nem cabeça. A história não faz sentido, ou melhor, até tem um certo roteiro sendo seguido, mas ele é quase irrelevante.
A sensação que da ao assistir o filme é que os próprios atores estão visivelmente desconfortáveis em seus papéis, nem eles mesmos sabendo ao certo do que se trata a película.O filme da uma sensação de videoclipe , tudo muito acelerado e frenético, com muita misturas de cores, tiroteios, sangue e pornografia que você não consegue entender nada do que tá se passando, mais ou menos a mesma sensação que tive ao ver Transformers. Tudo é jogado na tela sem o mínimo de cuidado.
A impressão que se tem é a de que estamos em meio a um jogo, devido ao cenário e a forma como a câmera se movimenta. Mas como bem disse alguém, se eu quisesse uma cópia literal de um jogo, eu jogaria e não assistiria um filme.
Os diálogos são confusos, várias cenas desnecessárias, o talento dos atores desperdiçado, enfim, uma perda astronômica de tempo e dinheiro. Sinto-me até feliz por não ter ido ao cinema assistir Gamer (e jogado meu dinheiro no lixo), e por incrível que pareça, a melhor cena pra mim e única que se salva no filme é aquela em que ao som da banda bloodhound gang( aquela do Discovery channel) se desenrola a ação no outro “joguinho “ do filme bem ao estilo The Sims,parecendo videoclipe também, mas uma cena muto bem feita por sinal, destaque também para o final extremamente patético com direito até mesmo do vilão cantando e dançando o clássico de Frank Sinatra I’ ve got you under my skin. Passe longe.
Nota: 0 Péssimo
