Se “Plano B” não fosse tão ruim, até daria para fugir do trocadilho: se assistir ao filme é seu plano A, arrume já um plano B. O principal atrativo parece ser a presença de Jennifer Lopez como protagonista que anda meio sumida do mainstream do cinema, mas de que adianta? A história é previsível desde o momento em que o título aparece.
Quando “Plano B” parece se distanciar um pouco do esperado, é porque nem como comédia romântica está acertando. O ritmo é muito ruim: tentam fazer algumas piadas que não funcionam, e até forçam um pouco de drama! Poupe-se desta enganação.
Zoe (Lopez) é uma jovem solteira que se cansou de empreitadas amorosas frustradas, e parte logo para a tentativa de engravidar, por meio de inseminação artificial. Só que… Surpresa! Depois de ficar grávida é que ela encontra aquele que será o amor de sua vida, Stan (Alex O’Loughlin) e de uma forma bem improvável: acabam pegando o mesmo táxi! Só que ela esconde dele que está grávida, temendo que ele se assuste e a deixe.
Jennifer Lopez, parece cada vez pior como atriz, parece que o afastamento súbito da tela grande fez muito mal à ela. É uma pena também que todo o resto seja tão ruim. O’Loughlin não define seu personagem e o resto do elenco não tem profundidade o suficiente para se exigir um trabalho melhor. A química entre o casal, aliás, é tão desastrosa graças a principalmente a Lopez. O tom do filme fica bem estranho em alguns momentos, denunciando uma direção despreparada. Tem umas pontas dramáticas incompreensíveis, e também tentativas frustradas de fazer rir. É desolador.
Deixe-se guiar pelo preconceito, neste caso. “Plano B” é tudo o que parece: um filme igual a tudo o que já vimos e até mesmo em versão piorada, que erra tanto em suas tentativas de fazer comédia quanto drama. E o casal principal não convence. Imperdível, não?
NOTA 1 RUIM
