quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A VIDA E A MORTE DE CHARLIE


Charlie St. Cloud é um jovem rapaz que sofre pela morte de Sam, seu irmão caçula, num acidente de carro pelo qual sente-se responsável. A dor é tanta que ele vai trabalhar como coveiro justamente no cemitério em que o irmão está enterrado. É assim que Charlie faz um pacto com Sam, podendo não apenas vê-lo mas também passar as noites conversando com ele. Até que um dia uma garota entra na vida de Charlie.

Zac Efron decidiu sair do elenco da refilmagem de “Footloose”, dando preferência a este drama. Esta escolha já mostra certa inteligência, quando ele se dispõe a desistir de um projeto de lucro fácil e prioriza um filme com potencial para somar em seu conjunto de obra. Ponto para ele!

O grande problema é que mesmo com claros potenciais, a obra não se sustenta! Além de não oferecer nada de novo em originalidade ou entretenimento, peca por excesso de melodrama e nenhum aprofundamento nos personagens.

Efron vive Charlie St. Cloud, um jovem que encontra dificuldades em superar a morte de seu irmão mais novo. Como a relação dos dois era muito próxima, ele decide arrumar um emprego como zelador no cemitério em que ele está enterrado. Aparentemente um roteiro típico de Nicholas Sparks, porém sem sua competência. Craig Pearce e Lewis Colick não conseguem tornar o livro original de Ben Sherwood algo visualmente interessante.

A direção de Burr Steers mesmo que sem nenhuma personalidade, demonstra-se funcional. Em alguns momentos nota-se o princípio de algo engenhoso, porém fica apenas na promessa. Algo curioso também são as pequenas participações de Kim Basinger e Ray Liotta, com a participação de Basinger que interpreta a mãe de Efron na história, em nenhum momento sendo explicada o por que do súbito desaparecimento da sua personagem na trama, Ray liotta até tem uma funcionalidade para a trama, mas mesmo assim é bem rapidinha a sua aparição também.

Vale um pouco pela química do casal: Efron e Amanda Crew (Tess Carroll) e por algumas boas intenções, mesmo que o ritmo excessivamente lento atrapalhe na maior parte do tempo.

NOTA 2 REGULAR